É bom
saber que não me pertence.
Igualmente
bom é saber que dela posso usufruir, ocupando com dignidade aquele que escolho
ser um dos meus lugares preferidos para escrever.
Hoje,
regressei ao livro.
Escrever
aproxima-me da melhor versão de mim mesma.
Não tenho dúvida.
Viajo
e regresso vezes sem conta.
Ao
meu mundo.
Ao
mundo do outro que me parece igualmente meu.
Afinal, cada um tem o seu mundo.
Cada
mundo a sua história.
Cada
história o seu enredo.
Pergunto-me,
será
a vida um enredo?
Ou
será tão-somente uma eterna caminhada,
com
princípio, mas sem meio, nem fim?
Talvez
nunca saiba a resposta.
Reconforta-me
a pergunta e até parece bastar.
Pelo
menos hoje, que ternamente estou de volta à minha cadeira.
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