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É pela manhã fresca, com os cheiros bem vivos que gosto de o fazer. Talvez uma espécie de apego me faça acreditar que aquela maresia é só para mim, que pertenço aquelas ondas e que elas algures no tempo me pertencem também.
O mesmo acontece com as conchas.
Onde estou há milhares delas.
Gatinho pela areia para as poder tocar, remexo-as, acaricio-as, esfolo os joelhos nos pedaços delas que o mar já partiu, e aprecio com a alma a imensidão da beleza saída dos dedos do Criador.
Lido com o meu apego. Contenho-me para não as trazer todas comigo.
Fazem-me sentir especial pelo privilégio que é poder delas usufruir, estando em comunhão profunda com o sagrado que com simplicidade revelam!
Umas não resisto e escolho. Mas, outras há que me escolhem.
Essas traduzem-me símbolos internos e as sensações do momento.
Olho-as como conchas, sinto-as como sinais.
Hoje, entre tantas, estas escolheram-me.
Repousavam lado a lado, junto dos meus pés quando me encontraram, distraída que estava da minha busca.
Simbolizam algo muito profundo para mim.
Levo-as do mar para o meu coração.
E, sei que por ser um lugar seguro irão certamente gostar muito de lá morar!
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