Nada
sei sobre a sua eterna permanência na simples e complexa impermanência da Vida.
Na
verdade, ainda não entendi se é ele que por mim passa, ou se contrariando a
ilógica-lógica-das-coisas, sou eu que timidamente me atrevo a por ele passar.
Não
sei.
Mas
que importa saber, se sinto a sua patine, a sua pertinência, a sua mágica e
subtil existência?
Resta-me
aceitá-lo para ser também aceite, deixando-me envolver na cumplicidade terrena
de quem há muito percebeu que há mistérios indesvendáveis, razões ilógicas,
propósitos infinitamente maiores que a própria existência!
Na
verdade nada poderia saber sobre tempo, pois sabê-lo é atravessá-lo.
Nele
não há um ‘antes’ ou um ‘depois’.
Apenas
um ‘durante’ revelado no corpo, mas não inteligível pela mente.
Olhando-o
de frente, acolho-o.
E, mesmo
sem dele nada saber,
sei
que juntos…
aos poucos...
nos vamos Cumprindo!
aos poucos...
nos vamos Cumprindo!
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