Eu cá um dia gostaria de
ser como algumas árvores que conheço.
Fortes na sua fragilidade
e serenas na sua incondicional aceitação.
Gostaria de criar raízes
profundas para sentir com os meus pés a força telúrica da Mãe Terra e galhos
imensos para tocar com as minhas mãos a plenitude sagrada do Céu.
Gostaria de aprender a
PERMANÊNCIA, especialmente quando as tempestades acontecem e me enrolam na
certeza da impermanência da Vida.
Gostaria de me dar, só
porque ESTOU e ESTAR simplesmente porque SOU.
Respeitar profundamente a
minha seiva – essa essência única, com que com a Vida me abençoou.
Gostaria de saber ter grandes
conversas, como tantas vezes algumas têm comigo.
Sabem, as árvores também
falam.
Também se tocam e
abraçam.
Também percebem a dor, a
tristeza, a alegria.
Também sentem o Sol, o frio,
o vento e chuva.
Também choram e riem.
Também AMAM e
curiosamente… nos ensinam a AMAR.
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