sábado, 21 de junho de 2014

AS ÁRVORES TAMBÉM AMAM


Eu cá um dia gostaria de ser como algumas árvores que conheço.
Fortes na sua fragilidade e serenas na sua incondicional aceitação.
Gostaria de criar raízes profundas para sentir com os meus pés a força telúrica da Mãe Terra e galhos imensos para tocar com as minhas mãos a plenitude sagrada do Céu.
Gostaria de aprender a PERMANÊNCIA, especialmente quando as tempestades acontecem e me enrolam na certeza da impermanência da Vida.
Gostaria de me dar, só porque ESTOU e ESTAR simplesmente porque SOU.     
Respeitar profundamente a minha seiva – essa essência única, com que com a Vida me abençoou. 
Gostaria de saber ter grandes conversas, como tantas vezes algumas têm comigo.
Sabem, as árvores também falam.
Também se tocam e abraçam.
Também percebem a dor, a tristeza, a alegria.
Também sentem o Sol, o frio, o vento e chuva.
Também choram e riem.
Também AMAM e curiosamente… nos ensinam a AMAR. 

Sem comentários:

Enviar um comentário