Estamos
em Dezembro.
A
rapidez do tempo, surpreende-me.
Aceitar
esta ciclicidade, esta ordem, este apelo profundo de constante transformação
talvez seja para mim um dos maiores desafios da Vida.
A
verdade é que, neste caminho de impermanência só o Amor permanece.
Só o
Amor anula a passagem do tempo, dando-nos como presente, a diária e eterna
presença de quem já partiu.
Anulando
o tempo o Amor, revela-se.
Quem
sabe para perdermos as ilusões de que o tempo é nosso.
Talvez
para nos mostrar que engasgados de medo nunca tocaremos de perto a verdadeira essência
de vida, nunca chegaremos a sentir a infinita confiança que é saber que quem
amamos não parte nunca, talvez para sabermos que a rapidez do tempo é somente mais
uma ilusão, das muitas a que nos submetemos ao incarnar neste planeta.
Afinal, que importa o tempo dos
homens, se o essencial é eterno em nós?
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