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A vida é dinâmica, cíclica e para tudo tem um
tempo exato, embora isto nem sempre seja fácil de aceitar.
Apegados que somos, queremos tantas e
tantas vezes manter coisas, pessoas, crenças, relações para todo o sempre
connosco, não entendendo que expirado o prazo de validade não adianta insistir,
pois se assim for, será a própria vida que se encarregará de mostrar que o que
não é mais para nós, tem de “sair de cena”, para que, o que nos é devido possa
entrar.
Mas, se o apego nos sufoca, o desapego
assusta-nos.
Desconhecemos os seus contornos,
confundimo-lo com “ indiferença” e agarramo-nos como náufragos a tábuas de
madeira, na esperança vã que nos seja “tirado”, aquilo que tanto tempo
demorámos a conquistar.
Egoicamente queremos interferir na ordem
natural da vida e na sua sábia dinâmica o que nunca foi nem será possível.
A “nossa-parte” é apenas
“parte-da-grande-parte”, que é o Todo ao qual pertencemos.
Perdas e ganhos são fases da mesma moeda.
Aceitar deixar ir o que a vida nos mostra
não ser para nós, mais cedo ou mais tarde, (leia-se no tempo exato), nos
mostrará o quanto tudo está absolutamente certo para o que vimos cá aprender.
Numa relação, onde o apego parece fazer
parte integrante daquilo que a maioria de nós ainda chama Amor, aceitar que as
rupturas têm o seu propósito nem sempre é fácil.
Aquela pessoa a quem nos dedicámos, a quem
acreditámos “dar tudo”, diz que não nos ama mais, que pretende afastar-se, e lá
somos “ forçados” a deixá-la seguir o seu caminho sem nós.
Amar é deixar ir, mesmo querendo muito que
o outro fique.
Podemos perder as ilusões, as expectativas,
mas nunca perdemos ninguém.
Na verdade, as pessoas não se perdem nem se
ganham, apenas se encontram quando têm algo para aprender uma com a outra e se
desencontram quando deixam de ter.
Não tendo o Amor ruturas, porque temos dificuldade em " largar” relações onde o descompasso aconteceu e onde já nada
temos para aprender?
Mais do que lutarmos contra as nossas
perdas, devíamos enaltece-las.
Torná-las sabedoria em nós.
Torná-las sabedoria em nós.
Respeitá-las.
Tece-las com um profundo carinho, neste
tear sagrado que é a vida em nós, relembrando que cada lição que com elas
aprendemos é um GANHO no nosso caminho evolutivo.
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