Do
tempo em que os homens perceberam que Ter não é Ser.
Do
Tempo da Paz profunda dentro de cada coração.
Do tempo em que a voz da Alma se sobrepôs finalmente ao ruído
do ego e que o abraço selou a verdade que a todos Une.
Do tempo em que, mesmo estando na Terra nos sabemos do Céu.
Gostava mesmo de um dia poder dizer que “ Fui do Tempo”.
Daquele tempo em que a humanidade se empoderou através do
Amor e não da guerra.
Daquele tempo em que a violência foi pacificada pela dádiva
consciente de cada Um pelo bem maior.
Daquele Tempo em que se aprendeu finalmente a honrar a
Mãe-Terra e a reconhecer o Pai-Céu, deles resgatando a nossa verdadeira
parentalidade.
Daquele Tempo onde os animais foram dignificados e não
mastigados e a natureza respeitada.
Daquele tempo em que a religião comum a todos os homens é o AMOR.
Como eu gostava de um dia poder dizer que ‘fui do Tempo’.
Do tempo em que ser médico é vocação e serviço, não dinheiro.
Do tempo em que se investe em pessoas e não em bancos.
Do tempo em que a convergência se sobrepôs à fragmentação e o
saber ancestral da experiência aos adulterados compêndios teóricos.
Gostava tanto de poder dizer que fui do tempo.
Mas gostava ainda mais que esse tempo de que fui, fosse AGORA
mesmo.
Quem sabe porque o tempo que pensamos ser nosso se acelera, a
necessidade impera e o amanhã pode ser mesmo muito tempo, para quem há muito
sabe que cada dia que passa já é tarde demais.
Muito bom querida Cristina, também gostava de igual forma, um beijinho muito grande e obrigada pela partilha, que venha esse TEMPO então a todos nós, desde sempre que eu tenho esse sonho 'escondido' no mais profundo do meu ser...
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