Ao que parece todas as avós, detém em si esta espécie
de epifania constante sobre tudo o que os netos fazem, dizem, comem...enfim,
ser AVÓ é viajar num imaginário profundo, entre a inocência que em todos habita
e o envelhecimento inevitável nesta nossa viagem pela terra!
É fundir estas polaridades, transcender todo o
pensamento e deixar-se EMBALAR na magia dos afectos, na beleza dos toques
subtis das mãos suaves de quem só quer descobrir a VIDA e partilhar o seu AMOR.
Ser AVÓ é estar presente, a partir dum tempo sem tempo, e de um espaço sem limites.
Ser AVÓ, é isto...e muito mais também.
E, o "mais" é o tal espaço que as palavras
não traduzem.
Ontem, foram elas (as palavras), que proferidas pela
primeira vez pela Constança, me empurraram para este texto, numa tentativa de
"tradução de-afectos", que sinto sempre fica muito aquém da magia
destes tão sagrados momentos...
- "Mamã quero ir para casa da Vóvó Kikas"…
Verdade, minha amada!
Gigantes são, as pequeninas coisas da Vida!
Amo-Te.
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