A (re)
descoberta do Amor é um longo e árduo caminho.
Perdas,
equívocos, ilusórias-ilusões marcam dolorosamente o percurso de quem sabe na
Alma, que nele é impossível haver rupturas.
A
verdade é que intrinsecamente todos sabemos que Amar é estupidamente simples.
No
entanto, ao trilharmos o nosso caminho de transformação, e porque dele faz
parte integrante a aprendizagem do Amor, vemo-nos tantas vezes envolvidos num ‘complexo-sistema-de-medo-e-desamor’,
capaz de nos despertar inúmeras feridas, levando-nos a confundir carências,
apegos e expectativas com…AMOR.
Encostar
os pés em quem amamos é bom, não há dúvida.
Beijar,
cheirar, abraçar, passear de mão dada.
Tudo
isto é bom, é válido e é terreno. Só não é Amor.
Pois se
assim fosse, ao não podermos encostar os pés, abraçar, beijar, cheirar essa
pessoa, deixaríamos simplesmente de a AMAR.
Tão-somente
porque Amor não é apego.
O
apego ilude e dói, já o Amor cura e liberta.
Quem
um dia amámos, jamais deixaremos de amar.
Nenhuma
partida, consegue anular a divina essência do Amor.
Porque
AMAR une, não separa.
Aproxima, não afasta.
Mostra-nos naturalmente que à Vida não se chega, nem se parte,
apenas
se AMA.
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