As
aparências iludem é um facto, especialmente quando pensamos que a uns “calha-o-melhor
e a outros “calha-o-pior”.
Aparentemente,
até pode ser assim, mas que a níveis subtis não é nada disto que acontece.
Encarnamos
na Terra com um propósito.
Para que possamos cumpri-lo, ou seja materializa-lo,
é-nos emprestado um corpo físico, que, como um veículo, transporta a nossa Alma,
em direcção à sua mais elevada vibração.
Porém,
esta viagem não é linear nem directa, pois se assim fosse provavelmente nem precisaríamos
de encarnar.
Para que a Alma se possa cumprir e se aproximar cada vez mais da Luz maior, poderão ser precisas muitas viagens, ou seja muitas Vidas.
Para que a Alma se possa cumprir e se aproximar cada vez mais da Luz maior, poderão ser precisas muitas viagens, ou seja muitas Vidas.
Comparo
este processo ao da nossa conta bancária.
Existem
débitos, créditos e saldo final. Isto nada mais é que aquilo a que muitos chamam
“Karma” e que no fundo, “resume” todas as nossas viagens.
Assim sendo, apesar de sermos dotados
de livre arbítrio, há experiências pelas quais precisamos de passar para que o “saldo”
da nossa conta seja cada vez mais “real” e “positivo” e nos possamos aproximar cada
dia mais do propósito da nossa encarnação, na eternidade maior.
Por tudo isto, a Vida não é um mero
jogo de probabilidades.
E, uma
das grandes armadilhas é pensarmos que para uns “vai-tudo-de bom” e para outros
“tudo-de-mau”.
Cada
ser é único e consigo transporta a sua bagagem.
Nela reside a sua aprendizagem, a sua
purificação, a conquista da sua paz. A grandeza
dos desafios porque passamos é sempre proporcional à nossa própria grandeza. Dizer-se
Mestre e debitar informação é tão-somente ego.
A mestria faz-se de caminho.
Acontece apenas aos que se
permitem atravessar a dor, amolecer com ela, alquimizá-la, tornando dádiva genuína
para o seu próprio bem, para o bem dos outros, para o bem maior.
A isto, chama-se AMOR e é apenas
disto que trata a Vida.
Não
de meras probabilidades, mas de inúmeras experiências.
Sempre com um propósito maior, sempre,
mas sempre em direcção ao AMOR.
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