quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

A VIDA NÃO É UM JOGO DE PROBABILIDADES

Embora possa parecer, a Vida não é um mero jogo de probabilidades.
As aparências iludem é um facto, especialmente quando pensamos que a uns “calha-o-melhor e a outros “calha-o-pior”.
Aparentemente, até pode ser assim, mas que a níveis subtis não é nada disto que acontece. 

Encarnamos na Terra com um propósito.

Para que possamos cumpri-lo, ou seja materializa-lo, é-nos emprestado um corpo físico, que, como um veículo, transporta a nossa Alma, em direcção à sua mais elevada vibração.
Porém, esta viagem não é linear nem directa, pois se assim fosse provavelmente nem precisaríamos de encarnar. 
Para que a Alma se possa cumprir e se aproximar cada vez mais da Luz maior, poderão ser precisas muitas viagens, ou seja muitas Vidas.      
Comparo este processo ao da nossa conta bancária.
Existem débitos, créditos e saldo final. Isto nada mais é que aquilo a que muitos chamam “Karma” e que no fundo, “resume” todas as nossas viagens.   
Assim sendo, apesar de sermos dotados de livre arbítrio, há experiências pelas quais precisamos de passar para que o “saldo” da nossa conta seja cada vez mais “real” e “positivo” e nos possamos aproximar cada dia mais do propósito da nossa encarnação, na eternidade maior.     
Por tudo isto, a Vida não é um mero jogo de probabilidades.
E, uma das grandes armadilhas é pensarmos que para uns “vai-tudo-de bom” e para outros “tudo-de-mau”.
Cada ser é único e consigo transporta a sua bagagem.
Nela reside a sua aprendizagem, a sua purificação, a conquista da sua paz. A grandeza dos desafios porque passamos é sempre proporcional à nossa própria grandeza. Dizer-se Mestre e debitar informação é tão-somente ego.
A mestria faz-se de caminho.
Acontece apenas aos que se permitem atravessar a dor, amolecer com ela, alquimizá-la, tornando dádiva genuína para o seu próprio bem, para o bem dos outros, para o bem maior.
A isto, chama-se AMOR e é apenas disto que trata a Vida.   
Não de meras probabilidades, mas de inúmeras experiências.
Sempre com um propósito maior, sempre, mas sempre em direcção ao AMOR.        

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